sábado, 24 de maio de 2008

Responsabilidade Social

Fonte: www.ceg.com.br Portal gasNatural - 24/05/2008

Resumo:

A política de responsabilidade social do Grupo Gás Natural, do qual fazem parte a CEG e CEG RIO, se baseia no documento Missão, Visão, Valores e Princípios e nos dez princípios do Pacto Mundial das Nações Unidas, assinado em 2002.

Consciente da importância de atuar em parceria com clientes, fornecedores, acionistas, funcionários e demais partes envolvidas em sua atividade, a CEG desenvolve políticas e práticas com o intuito de contribuir para o progresso da sociedade. O compromisso da Companhia vai além de seus objetivos como empresa. Está voltado para a melhora da sociedade através da criação de valor econômico, ambiental e social.

Alguns dos projetos são a “Inserção Social Através do Trabalho” que a CEG, em conjunto com a ONG Viva Rio e a UNESCO, coordena as atividades do Centro de Capacitação na na comunidade Pavão-Pavãozinho/ Cantagalo que onde são oferecidos cursos gratuitos visando à capacitação para o mercado de trabalho e “Educação infantil“, programa da CEG de apoio a creches onde, através de acompanhamento pedagógico, alimentação e assistência médica, as crianças têm um ambiente favorável para seu desenvolvimento humano, nos aspectos intelectual, emocional, social e motor.

Análise Crítica:

A CEG, em seu site expõe de forma elucidativa o seu compromisso com a responsabilidade social, que é um dos valores que guiam a forma de atuação do Grupo. Assim como outras empresas, também investe no Rio de Janeiro, priorizando Meio Ambiente e Educação. Isso fica demonstrado nos seus diversos projetos sociais, culturais, ambientais e esportivos relacionados no site.

Assim, a CEG aceita sua responsabilidade social corporativa, agregando à sociedade seus conhecimentos, capacidade de gestão e criatividade e dedicando parte de seus benefícios à ação social, mantendo um diálogo permanente com a sociedade para conhecer suas necessidades.

Essa forma de administrar, atuando de forma responsável, comprometida com toda a sociedade, vem sendo utilizada por muitas empresas, podendo contribuir também para aumentar a lucratividade e conquistar mais clientes, ainda que este não seja o objetivo da CEG, por possuir características diferentes de outras empresas.

sábado, 10 de maio de 2008

A função da empresa não é só fazer negócio

Autor: Amélia Gonzales
Fonte: Jornal O Globo – Caderno Razão Social Maio 2008 nr. 60

Resumo:

José Tadeu de Moraes, presidente da Samarco, disse em entrevista que minério é a base dos instrumentos de pesquisa para a saúde e, assim, é importante para o crescimento econômico porque permite que o ser humano viva mais. Ele afirmou também que quando o minério acabar, eles vão restaurar o lugar e propiciar atividades que dêem emprego às pessoas que hoje vivem em torno da Samarco.

Ele disse, também, que existe a preocupação quando se inicia uma atividade de mineração de que quando houver seu fechamento não haja prejuízo para a comunidade. Por isso, algumas iniciativas são tomadas em prol da comunidade. Por exemplo, em Anchieta, a Samarco, em conjunto com governo e ONG, identifica as necessidades das comunidades e trabalham sobre elas.

José Tadeu disse ainda que a empresa sempre se preocupou com questões de responsabilidade social, mais aguçada a partir dessa década por começarem a fazer parte do dia-a-dia das pessoas. Ele cita algumas ações como por exemplo : a preocupação de poupar combustível, usando mineroduto para transportar minério, em vez de transportá-lo por terra ou estrada de ferro; a empresa também possui centro de educação ambiental; é possível fazer horta e pastagem sobre um mineroduto e que a Samarco também possui programas na linha das comunidades de baixa renda.

Análise Crítica:

Amélia Gonzales relata a entrevista realizada pelo Globo com a Samarco, possibilitando ao leitor obter esclarecimentos sobre os mitos de uma empresa que se dedica ao ramo da mineração. Nesse contexto, a entrevista relata as ações no âmbito da responsabilidade social que a Samarco tenta explicar, apesar de exercerem uma atividade que supostamente agride a biodiversidade e que não traz benefícios para a comunidade. Mas a Samarco prova justamente ao contrário. Através de exemplos como a economia de combustível no transporte de minério feito por mineroduto, e sobre este poder ainda se fazer horta e pastagem, demonstra que a função da empresa não é só fazer negócio.

Nessas ações percebemos que o movimento de responsabilidade social é de suma importância para a gestão de uma empresa que precisa estar bem no mercado para ganhar dinheiro. Isso pode explicar o alto grau de investimento que possui a Samarco. Por existir uma preocupação socioambiental, a empresa consegue acesso a crédito mais barato e também é uma das razões dos investidores desejarem ter seu nome ligado a uma empresa reconhecida como altamente sustentável.

sábado, 26 de abril de 2008

Responsabilidade social interna

Autor: André Miranda
Fonte: Jornal O Globo – Caderno Razão Social Abril 2008 nr. 59

Resumo:

As empresas, além de criarem muitos projetos de responsabilidade social, que envolvem setores diversos da sociedade, devem preocupar-se em assistir também os seus próprios funcionários. Algumas pessoas concordam que trata-se de uma ação coerente, outras afirmam que é uma forma de investimento e há os que pensam ser uma obrigação da empresa.

Segundo o autor, há no mercado brasileiro empresas que acreditam na importância do desenvolvimento pessoal de seus quadros. O Razão Social registrou que todas as empresas entrevistadas disponibilizam facilidades no ambiente da companhia, oferecem bons planos de saúde, flexibilizam a licença maternidade, possibilitam a realização de cursos, podendo até compartilhar a posse das ações da empresa.

No Brasil, a Serasa é um exemplo de empresa preocupada com o público interno. Élcio Aníbal de Lucca, que foi presidente da Serasa por 17 anos, disse que as pessoas não podem ser encaradas como um artigo da empresa e por isso procuram dar qualidade de vida no ambiente de trabalho. Assim, oferecem academia, cursos de graduação e mestrado e outras dezenas de atividades dentro da sua sede, um prédio preparado para receber deficientes.
A Philips e a Promom se destacam por oferecer aos seus funcionários incentivos em benefício da saúde e qualidade de vida, e os empresários destacam que o respeito nas relações é fundamental.

Análise Crítica:

O autor da matéria, André Miranda, descreve, através de depoimentos das empresas, a importância de iniciativas positivas para aumentar a satisfação de seus funcionários, que são fundamentais para os negócios.

Com o movimento de responsabilidade social crescendo, as organizações já se preocupam em criar mecanismos para que seus funcionários atuem de acordo com a filosofia da responsabilidade social e para tal as companhias vem incorporando em seus treinamentos esse conteúdo.

Como informa um especialista, os investimentos em projetos sociais por parte das empresas, quando muito, são na ordem de 1% de seu faturamento. E como responsabilidade social é a responsabilidade de uma empresa diante da sociedade, se os funcionários não estiverem incluídos nesse grupo, a companhia estará longe de ser socialmente responsável.

Por isso, uma nova prática de gestão, que leve em conta a prática da responsabilidade social, deve ser considerada a fim de que possa trazer benefícios tanto para empresa quanto para a sociedade e principalmente para os funcionários, que acabam percebendo um espaço de realizaçao maior.

domingo, 13 de abril de 2008

Bill Gates defende maior participação social de empresas na América Latina

Autor: José Meirelles Passos
Fonte: Jornal O Globo – 05/04/2008

Resumo:

O autor esclarece que a situação econômica da América Latina melhorou nos últimos cinco anos, mas que os principais beneficados têm sido as empresas privadas e não os indivíduos. Para ele, chegou a hora de o setor privado dar a sua contribuição e nesse contexto descreve parte do discurso do megaempresário Bill Gates, na reunião anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 4 de abril.
Bill Gates, fundador e presidente da Microsoft, disse que as corporações têm um papel importante a cumprir na educação, saúde e bem-estar das pessoas. Gates, em seu discurso, afirmou que é hora de aplicar o que ele chama de capitalismo criativo.
Ele abriu a reunião incentivando tanto a formação de novas parcerias entre o setor privado e os governos, através de doações, como de concessões diretas de empresas a entidades e comunidades carentes. Afirmou, também, que as empresas e indivíduos com ótima sitsuação financeira deveriam distribuir o seu lucro com habitualidade. Mas, esclareceu que é fundamental a monitoração da aplicação dos recursos distribuídos, para que não haja desperdício e atinjam os objetivos almejados. Porém muitas empresas não acreditam muito nesse tipo de parceria. Perguntas como: Será que o dinheiro vai ser aproveitado? Será que produzirá grandes resultados?, são dúvidas comuns entre os possíveis doadores.

O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, disse que é preciso, sobretudo, conceder créditos a quem não tem para que o objetivo de erradicar a pobreza possa ser alcançado.

Análise Crítica:

O autor inicia a matéria com posicionamento crítico sobre o tema distribuição de riqueza, afirmando que o setor privado precisa ser mais generoso com os seus lucros em benefício dos indivíduos. Apresenta na matéria o discurso de Bill Gates e sua entrevista com o presidente do BID.
A importância da participação social das grandes corporações na ajuda aos mais necessitados tornou-se mais óbvia após a leitura da matéria em questão. As empresas precisam estar cada vez mais alinhadas com uma administração voltada para a responsabilidade social a fim de melhorar a educação, saúde e bem-estar das pessoas. Foi assim que Bill Gates se posicionou na reunião anual do BID segundo o autor da matéria.

sábado, 29 de março de 2008

Telecurso 2000, remodelado, vira Novo Telecurso

Autor: Evandro Eboli
Fonte: Jornal O Globo – 23/03/2008

Resumo:
Para os alunos da floresta, estudar é uma aventura. Levam, às vezes, horas de caminhada até a sala de aula. Entretanto 400 crianças e jovens que vivem na região dos seringais, no interior do Acre, não reclamam e fazem questão de aprender a ler, escrever e expandir seus conhecimentos. Após seis anos de parceria entre o governo do estado e a Fundação Roberto Marinho, o Telecurso 2000 foi remodelado e passou se chamar “Novo Telecurso”.

Assim como o Acre, outros estados também adotaram o Telecurso como uma política pública permanente de educação. O Telecurso é responsável pela formação de mais de cinco milhões de alunos em todo país. O projeto, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), incluirá no currículo do ensino médio disciplinas como filosofia, artes plásticas, música, teatro e sociologia.

A Escola Júlio Martins, localizada em plena floresta amazônica, é um exemplo do alcance das telessalas.

Vilma Magalhães, gerente-geral de Educação da Fundação Roberto Marinho disse que o Telecurso está legitimado e é uma alternativa pedagógica para a educação básica e tem sido adotado como uma política pública. Disse ainda que, no Telecurso, o professor é um mediador pedagógico, um facilitador. É o educador moderno, e não aquele que trata o aluno como um número entre tantos.

As telessalas são equipadas com TV, aparelho de DVD, aparelho de som, dicionários, Atlas e mapas. Mas as aulas não são baseadas apenas nos vídeos. Os programas de TV são exibidos em 15 minutos, e o conteúdo é aprofundado com livros e discussão em sala.

Além de ampliar e reformular seus conteúdos, o Novo Telecurso vai atender aos alunos portadores de deficiência auditiva, vai estar disponível em DVD e terá legendas e linguagem de sinais.

Com o objetivo de reduzir o atraso escolar na rede pública e combater a evasão nos antigos supletivos, a Fundação Roberto Marinho renova seu comprometimento com ações de Responsabilidade Social através do Novo Telecurso.

Análise Crítica:

O autor da matéria, Evandro Éboli, descreve em detalhes o que acontece num ambiente de Telecurso no estado do Acre e com caráter elucidativo. Além descrever as características do novo Telecurso, ouviu a opinião das pessoas da região, como é o seu dia-a-dia, até a chegada às telessalas.

Sabemos que muitas empresas exercem suas atividades com objetivo de Responsabilidade Social, mas a matéria esclarece-nos sobre a existência desse projeto, antigo, que deu certo e agora foi remodelado, e que tem como princípio de realização, o modelo de parceria. No caso do novo Telecurso, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo é parceira da Fundação Roberto Marinho.

A prática da responsabilidade social, deve ser encarada hoje como uma forma
criativa e inovadora de gestão empresarial, pois atualmente as dificuldades sociais não
são mais problemas exclusivos dos estados e governos, eles passaram a ser divididos
com a iniciativa privada.

A importância da administração social responsável é tão evidente que muitas organizações, por uma questão estratégica e até mesmo de sobrevivência, estão partindo para uma administração com responsabilidade social.

domingo, 16 de março de 2008

Responsabilidade Social - Apresentação

Este blog destina-se a postagens sobre o tema Responsabilidade Social, relacionado à Administração. O objetivo é fazer reflexão crítica sobre matérias jornalísticas recentes, relacionadas com o assunto e publicadas em mídias tais como jornais, revistas ou sites da internet.
Aos leitores do blog faço um convite à discussão desse tema de suma importância para a sociedade, que sempre necessitou de ações sociais responsáveis de todos os cidadãos, empresas e governo para alcançar melhores níveis de vida.